A imagem acima é uma representação artística do CAPAC RAYMI, um ritual festivo que era realizado pelas antigas tribos andinas. (Tribos que pertencem aos países: Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Chile e Venezuela.)
No Rayme o O Sapa Inca, vestido a rigor, conduzia seu povo na adoração do Sol. A festa fazia parte do calendário das tribos, que desde então ja viam no Sol a sua grande importancia como mantenedor da vida.
De agosto a setembro os campos eram arados. Assim, quando chegava o equinócio da primavera, a terra está nua; o solo mostra a cor da terra pura, cheia de sulcos, pronta para receber a semente. Acontece, então, o RAYMI – a Festa da Rainha, marcando o início do ano agrícola. Nessa festa, os homens cavavam, enquanto as mulheres semeavam os grão, pedindo que Pachamama acolhesse suas sementes e que Inti, o Sol, ajudasse a obter boas colheitas.
Entre outubro e novembro, começavam a surgir os primeiros brotos. As crianças e jovens eram, então, encarregados de espantar os pássaros, enquanto as mulheres e mocinhas mantinham as valas de irrigação desimpedidas. A principal preocupação neste período era proteger as plantas que começavam a germinar.
Em dezembro, os andinos cuidavam dos tenros pés de milho e plantavam a coca – cujas folhas, quando mascadas, atuam como estimulador. E é nesse contexto que acontece o solstício de verão: a semente brotou do ventre da Terra, que a alimentou e, agora, é uma planta pequenina mas cheia de vida, beleza e fortaleza. E isso faz o povo festejar a NOVA VIDA: plantas, crianças e jovens são lembrados no festival de RAYMI – O GRANDE FESTIVAL DA NOVA VIDA.
