As Plêiades nas diferentes culturas

Plêiades ou Messier 45

Componentes da constelação de Touro, as Plêiades são um aglomerado estelar aberto, também conhecido como Messier 45, ou M45, que se localizam a 391-456 anos luz da terra. Possuem um total de sete estrelas bem visíveis com espectro predominantemente azul (o que significa que são estrelas bem quentes) Além disso, são um excelente objeto para visualização pois pode ser vista, satisfatoriamente, até mesmo a olho nu.


As plêiades estão na lista de objetos celestes conhecidos desde os tempos mais remotos, pelas mais variadas culturas. Para os Maori (povos aborígenes) era Matariki, uma importante constelação que auxiliava na navegação e também indicava a chegada do ano novo, para os persas era Parveen, que em uma tradução livre significa estrelas.

Plêiades por Elihu Vedder.

Para os Astecas eram Tianquiztli,que após percorrer metade do céu meridional assegurava que o mundo permaneceria livre do apocalipse por mais 52 anos. Para os Maias, as Plêiades eram   Tzab-ek (Calda de cascavel), de onde todo o universo teria descendido. Por este motivo, o calendário sagrado Maia tem como base as Plêiades e a suposta órbita solar em torno deste aglomerado. Já para a mitologia greco-romana, as Plêiades eram as sete filhas de Pleione e do titã Atlas, seus nomes eram Electra, Maia, Taigete, Alcíone, Celeno, Asterope e Mérope. Por terem sido perseguidas pelo destemido caçador Órion por sete ininterruptos anos, Júpiter apiedou-se delas e mandou que um touro as conduzisse até um local seguro no firmamento, e foi assim que passaram a fazer parte da constelação desta constelação.