Hubble - 25 anos e 25 imagens

Desde que foi lançado, em 24 de Abril de 1990, o Hubble realizou inúmeras proezas para a ciência. E para comemorar os 25 anos deste gigante observador, cujos "olhos" se voltaram para os mais variados recônditos do espaço (e até mesmo para o nosso próprio sistema solar) a Nasa resolveu relembrar as 25 maiores imagens obtidas pelo telescópio.

Os pilares da criação- Uma das mais famosas imagens obtidas através do Hubble. Nela é possível ver as nuvens de poeira e gás que compõem a nebulosa da àguia, no espectro de luz visível ao homem, sem adição de efeitos ou superposições.

Em 24 de abril de 1990, o sem dúvidas, mais ambicioso projeto astronômico foi colocado em prática quando o telescópio espacial Hubble foi colocado em órbita pelo ônibus espacial Discovery.


Batizado em homenagem a Edwin Powell Hubble (Primeiro a constatar a expansão do universo), o Hubble foi projetado para vasculhar os confins do universo, fornecendo uma visão clara e profunda de galáxias distantes e estrelas, além de planetas em nosso sistema solar.

E em seu 1/4 de século de vida, o Hubble nos presenteou com tantas contribuições científicas, que é possível dizer que ele foi um dos principais responsáveis pela compreensão do nosso lugar entre as estrelas.

A lista de feitos do Hubble é extensa e notável; ele tem mais de 1,2 milhões de observações em suas costas e graças as suas imagens e dados foi possível publicar mais de 12,800 estudos.

Dentre as suas mais notáveis descobertas está a velocidade de expansão do universo, a existência de buracos negros supermassivos e a possibilidade de se estudar a atmosfera de exoplanetas.

Ele também detectou algumas das galaxias mais distantes que se tem conhecimento, possivelmente as primeiras galaxias a se formar após o Big Bang.

Imagem da V838 Monocerotis, obtida pelo Hubble em 2004.

Além disso, o Hubble possibilitou inúmeros outros avanços como; explorar a natureza do início do universo, através de imagens do espaço profundo, testemunhar a formação de um planeta dentro de um disco de gás ao redor de uma estrela jovem (Imagem ao lado), e descobrir a existência de outros planetas orbitando estrelas semelhantes ao Sol e etc.


Por todos estes e muitos outros motivos, a NASA resolveu comemorar o 25º aniversário do Hubble com um compilado contendo as 25 melhores e mais famosas fotografias obtidas a partir dele.

Aqui vemos uma das galáxias mais imponentes do universo, a galáxia do Sombreiro (Messier 104, NGC 4594).Uma galáxia espiral de núcleo brilhante

Esta é a imagem da nebulosa de Órion, um berçário onde milhares de estrelas estão se formando. A imagem captura pelo Hubble representa, até os dias atuais, a melhor imagem da região. Nela é possível ver estrelas que nunca haviam sido vistas até então.

A esquerda o grupo de galáxias chamado Arp 273. A maior, cuja gravidade é bem grande, suga para si a menor. Do lado direito a Galaxia da Antena, irregular devido a sua fusão com outra galaxia no passado.

Esta é uma imagem mosaico da Nebulosa do Caranguejo, remanescências da explosão de uma supernova.  Os astrônomos japoneses e chineses gravaram este evento violento quase 1.000 anos atrás, em 1054, como fez, quase certamente, nativos americanos. Os filamentos alaranjados são as sobras esfarrapadas da estrela e consistem principalmente de hidrogênio

A esquerda, um retrato infravermelho de uma região turbulenta de um berçário de estrelas localzado a 6.4000 anos luz. A direita, a famosa Nebulosa de Cabeça de Cavalo.

Deste ângulo a Nebulosa do Olho de Gato é muito semelhante ao olho de Sauron, das histórias de Tolkien. Uma das mais complexas nebulosas do espaço conhecido.

Esta fantástica coleção de galáxias é conhecida como Quinteto de Stephan, e está localizado 290 milhões de anos-luz de distância.

Em fevereiro de 2009 o telescópio Hubble tirou uma foto de Saturno no exato momento em que suas quatro luas passavam a sua frente. Deste ângulo é possível ver a sombra projetada por Titan no polo norte do planeta.

Vários milhões de jovens estrelas estão disputando a atenção nesta imagem de um berçário de estrelas localizada no coração da Nebulosa da Tarântula. Os primeiros astrônomos apelidaram a nebulosa assim por que seus filamentos brilhantes se assemelham a patas de aranha

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