Literatura comentada- O que o livro Cidade do Sol e o filme A Cor do Paraíso tem em comum?



Algumas pessoas guardam a opinião de que a maioria dos filmes e livros escritos ou ambientados no oriente médio são baseados em histórias dramáticas, cheias de injúrias e violência. Todavia existem duas obras que apesar de retratar a dura realidade pra a qual não se pode fechar os olhos, também mostram um outro lado mais ameno, doce e esperançoso.


 Cidade do Sol  e A Cor do Paraíso são duas obras que tiveram extremo sucesso na união dos extremos citados acima. O primeiro, um livro de Khaled Hosseini, o mesmo autor de O Caçador de Pipas, conta a história de duas mulheres afegãs, com histórias diferentes, mas casadas com o mesmo homem, um afegão extremamente violento e simpatizante da filosofia extremista pregada pelo Taliban. Ambas sofrem muito, como a maioria das mulheres afegãs, mas o desespero de uma aliado a coragem da outra acaba levando-as a tomar uma atitude que será decisiva para o futuro de ambas.
Apesar de retratar a realidade cruel em que vive as mulheres sob o regime Taliban, Cidade do Sol surpreende com sua mensagem otimista e principalmente com o seu final impactante, que não deixa de lado o drama, mas também não esquece a esperança.

É justamente esse mesmo otimismo e esperança que temperam o filme A Cor do Paraíso, do diretor Majid Majidi.  O filme conta a história de Mohammed, um garoto cego que estuda em um colégio especial e passa as férias com a família. Mas, justamente em uma destas férias, a história se desenrola, pois seu pai do garoto não deseja ficar com ele e faz de tudo para se livrar da responsabilidade.
A história tem tudo para ser um daqueles dramas depressivos, mas não é, pois no final algo inesperado acontece, transmitindo uma mensagem bastante otimista.


Gostou? Leia a resenha de ambos em Sessão Literária.

Escritora, fotógrafa e naturalista.

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