Conhece-te a ti mesmo, ó Linhagem Divina vestida com trajes mortais. Despe-te, eu te peço; separa o quanto puderes, e poderás o quanto te esforces. Separa, digo, a alma do corpo, a razão dos afetos dos sentidos. Verás logo – cessadas as brutalidades terrenas – um Puro Ouro, e, afastadas as nuvens, verás um Luminoso Ar. E, então, acredita-me: respeitarás a ti mesma como um Raio Eterno do Divino Sol.
Marsilio Ficino (1433 – 1499)
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